Santa Rita do Sapucaí mostra o que é ordem e progresso com o HackTown: tradição, empreendedorismo e inovação convivem em harmonia e conectam gerações
Apesar de receber em um final de semana prolongado, de 17 a 20 de agosto, quase que o mesmo número de habitantes como visitantes, Santa Rita do Sapucaí mostrou como o futuro pode ser agradável com ordem, progresso e conexão entre gerações e culturas diversas.
Um final de semana com mais de mil ações livres misturando HackTown, Feirão Folclórico e “Desfile de Cavaleiros, Resgatando Tradições” na mais absoluta paz e ordem conectando raízes sertanejas, costumes, tecnologia, cultura de todos os cantos do Brasil, empreendedorismo; gente, cores, sabores e som.
Hacktown 2023: O festival que liga e faz acontecer
Nos últimos dias, Santa Rita do Sapucaí, que já é conhecida como o Vale da Eletrônica, ferveu de gente, cores, sabores e som. Tudo isso agitou o fim de semana prolongado, de 17 a 20 de agosto, com um festival que foi puro rolê de criatividade, inovação e tecnologia.
O festival teve na sua sétima edição – e é considerado um dos maiores da América Latina – um monte de gente, tipo 30 mil pessoas, durante quatro dias. E num território pequeno como Santa Rita do Sapucaí, teve quase mil atividades rolando, é isso mesmo, perto dos 1.000! Desde yoga até umas paradas malucas com tecnologias que estão sendo inventadas e vão chegar até nós daqui a algum tempo.
A programação foi de dar água na boca: palestras, workshops, exposições e shows que juntou grandes profissionais do ramo com novatos cheios de talento e ideias. E essa mistura toda ajuda na criatividade, na conexão entre as pessoas e ainda faz a economia local dar um up. Economicamente, o Hacktown traz uma grana boa para Santa Rita do Sapucaí e beneficia também cidades como Pouso Alegre e Itajubá que, mesmo maiores e com espaços maiores, não têm a criatividade e a preservação necessária para um evento desse porte; mas têm bons hotéis onde hospedar parte dos participantes.
E pode acreditar, em qualquer canto de Santa Rita do Sapucaí, tinha coisa acontecendo. Foram 32 lugares diferentes, incluindo bares, restaurantes, casas e escolas. Olha só, a primeira faculdade de telecomunicações do Brasil e a escola técnica da América Latina foram fundadas por uma mulher chamada Sinhá Moreira, que era da cidade, casou, mudou e voltou pra lá pra criar a educação e a eletrônica. Foi ela que deu um jeito de oficializar o ensino técnico no país! E a cidade não apenas recorda como preserva a figura de Sinhá.
E tinha mulher no pedaço também, viu? O festival trouxe nomes como Ester Sabino, que mandou ver no sequenciamento do genoma do vírus Sars-CoV-2; Elisamara Santos, que manja de comunicação não-violenta; Helena Galante, que é a rainha da calma e manda ver em várias revistas femininas; a cantora Céu e outras mulheres que estão colocando a criatividade e a tecnologia pra revolucionar a produção de café especial no Sul de Minas.
E, claro, teve tecnologia na veia. Eles falaram de Inteligência Artificial, Realidade Aumentada, Internet do Futuro e até o 6G. Teve palestras e experiências pra caramba, muitas delas no Instituto Nacional de Telecomunicações – Inatel, que é tipo referência em pesquisa tecnológica. Eles já pesquisam a sexta geração de comunicações móveis, que só vai pegar mesmo lá pra 2030.
Mas não é só tecnologia, não. A inovação e criatividade estavam em todos os cantos, nas relações pessoais, no trabalho, nas horas de lazer, na fazenda, e claro, na economia. Esses temas foram todos explanados no Hacktown, e olha que teve espaço pra muita comida boa, arte e muita música! Era o futuro em discussão com respostas brilhantes sem desfazer de ninguém.
A galera, de mais de 30 mil participantes, que esteve em Santa Rita do Sapucaí nesses quatro dias foi super de boa, mesmo sendo de lugares e culturas diferentes; não teve nenhuma desordem na cidade. Isso é o que fez o Hacktown ser demais! A cidade é dividida em três partes: o Centro Histórico, o Centro de Inovação e as Áreas Rurais. E durante o HackTown essas três partes se misturaram e criaram uma experiência única para quem esteve por lá.