Ivan Monteiro, o novo presidente da Petrobrás, é ex-aluno do Inatel

Ivan da Souza Monteiro nasceu em Manaus (AM) em 1960  e foi para o Rio ainda na infância. Graduado em Engenharia Eletrônica e Telecomunicações  pelo Instituto Nacional de Telecomunicações-INATEL, em Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais, cursou ainda o MBA Executivo em Finanças, do IBMEC /RJ e o MBA em Gestão, da PUC/RJ. No Banco do Brasil, começou sua carreira ainda jovem, como escriturário e chegou à vice-presidência de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores em 2009.

De junho de 2009 a fevereiro de 2012, foi vice-presidente de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores do Banco do Brasil. Ainda em 2009, de maio a junho, atuou como diretor Comercial do BB. Desde janeiro de 2012, exercia o cargo de diretor vice-presidente do BB Banco de Investimentos, BB Elo, BB Administração de Cartões e BB Leasing.

É presidente do Conselho de Supervisão da subsidiária do Banco do Brasil na Áustria, a BB AG, desde abril de 2014; membro do Conselho de Administração do Banco Votorantim, desde setembro 2009; membro titular do Conselho Administrativo do BB Seguridade, desde agosto de 2013; membro suplente do Conselho de Administração da MAPFRE, desde julho de 2013 e membro titular do Conselho da Ultrapar, desde março de 2013. De junho de 2009 a junho de 2014 foi membro do Conselho Deliberativo da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) e, de abril de 2011 a março de 2013, membro titular do Conselho Administrativo da CPFL Energia.

Em fevereiro de 2012 assumiu a vice-presidência de Gestão Financeira e de Relações com Investidores do Banco do Brasil (BB) até fevereiro de 2015, quando assumiu a diretoria Financeira da Petrobras. Ivan Monteiro, braço direito e homem de confiança de Aldemir Bendine, Monteiro fez carreira no Banco do Brasil e foi levado à Petrobrás ainda no governo de Dilma Rousseff indicado por Bendine, ex-presidente da Petrobrás e do Banco do Brasil, condenado e preso no início deste ano pelo juiz Sérgio Moro por corrupção. Monteiro, seu braço-direito, não foi alvo das acusações.

Com bom trânsito no mercado, ocupava a diretoria financeira e era o responsável pelo programa de desinvestimentos da Petrobras, que tem a meta de vender R$ 21 bilhões em ativos até o fim de 2018. Na Petrobrás chegou a ser apontado internamente como o verdadeiro gestor da companhia até tornar-se o 37º presidente da Petrobras, no início de junho deste ano, após a queda de Pedro Parente.