Há 54 anos Neil Armstrong deixava as primeiras pegadas de um homem na Lua

54 anos se passaram desde a primeira missão do homem até a Lua mas os avanços não pararam de acontecer

Em meio a uma corrida espacial entre duas potências mundiais, um novo marco na história foi atingido no dia 20 de julho de 1969. Com a icônica frase “Um pequeno passo para o homem, um salto gigante para a humanidade”, há 54 anos Neil Armstrong deixava as primeiras pegadas humanas na Lua.

Armstrong e o astronauta Buzz Aldrin exploraram o local por exatamente duas horas e 31 minutos, enquanto mais de 600 milhões de pessoas acompanharam a operação pela televisão.

Depois de 54 anos que um humano chegou à Lua, diversas áreas foram beneficiadas com inovações a partir desse primeiro passo. Com as rochas coletadas por esses astronautas no ambiente lunar foi possível obter novas informações sobre elementos e composições químicas fora da Terra.

E não parou por aí. De lá para cá outras tecnologias foram desenvolvidas. No setor da saúde vieram as máscaras respiratórias para bombeiros, as máquinas que auxiliam a medicina, até chegar às indústrias de comunicação, com os aparelhos sem fio, computadores e internet, satélites que cuidam das comunicações, da observação da Terra e de outros planetas, do clima, do GPS e contribuem com o desenvolvimento da ciência espacial e nanotecnológica.

Até mesmo o dia a dia foi beneficiado pelo “pequeno passo” na Lua. Para essa viagem pioneira foi necessário criar um sistema para purificar a água durante a expedição dos astronautas. Essa invenção, que não utiliza cloro, é usada até hoje em torres de resfriamento, condicionadores de ar e limpeza de piscinas. E o principal utensílio criado que faz parte hoje de 90% das cozinhas do planeta: o microondas.

Nos últimos anos, muitos mistérios envolvendo corpos celestes na vastidão do universo foram descobertos, tudo fruto desse primeiro passo. Estrelas, galáxias, buracos negros, em cada exploração o desejo de entender mais sobre o cosmo em que vivemos se expande. Nesse ritmo, a expedição do século 21 só pode ser uma: Marte.