Escritório do futuro terá inteligência artificial e internet das coisas

Além do foco em ambientes mais colaborativos, a tendência é a aceleração na adoção de tecnologias de IoT e IA, em salas com sensores de temperatura, iluminação inteligente, conectividade de alta velocidade e redes integradas

Ao projetar o escritório do futuro é preciso implementar uma rede tão flexível e reconfigurável quanto a mobília

A pandemia da Covid-19 forçou muitas organizações a manterem os funcionários trabalhando em casa. E essa experiência gerou grandes mudanças no estilo de trabalho. Ao mesmo tempo em que as empresas buscam a melhor forma para trazer os funcionários de volta ao escritório, elas também têm pensado em como reconfigurar seus escritórios para incorporar essas mudanças no ambiente de trabalho. E como será o escritório do futuro? Segundo previsões da consultoria Grand View Research, o mercado dos chamados escritórios inteligentes – que adotam tecnologias como a internet das coisas e analytics – deve atingir US$ 57 bilhões em 2025, contra US$ 22 bilhões registrados em 2017.

“Uma das principais lições do tempo de pandemia e trabalho remoto é que os funcionários preferem passar parte da semana trabalhando em casa”, afirma Elayne Martins, diretora de vendas corporativas da empresa de soluções para redes CommScope. Um estudo recente da JLL, empresa de serviços profissionais especializada em gestão de imóveis e investimentos, mostrou que a maioria dos funcionários entrevistados prefere o trabalho híbrido, trabalhando em casa cerca de dois dias por semana e três dias da semana no escritório. Além disso, os funcionários passaram a valorizar o tempo em casa para focar em tarefas complexas e na criação e inovação, enquanto preferem usar o tempo no escritório para socializar e para colaboração.

Com esse novo cenário, muitas empresas estão explorando mudanças no layout de seus ambientes de trabalho. Por exemplo, os designers de escritório estão procurando novos layouts que enfatizem espaços de colaboração, em vez dos ambientes individuais, que são o padrão há muitas décadas. O escritório do futuro terá mais mesas compartilhadas, conectividade para funcionários convidados, áreas mais colaborativas, menos salas privadas e mais espaços coletivos de convivência, espaços abertos e áreas multiuso.

Os serviços de áudio e vídeo também estão mudando para oferecer um suporte melhor às reuniões com funcionários locais e remotos. Sistemas de áudio, câmeras de vídeo e quadros de anotações ligados em rede se tornarão a norma. Os projetistas de edifícios também aproveitarão esta oportunidade para implementar iluminação inteligente, sensores de temperatura e outros dispositivos para tornar o escritório mais econômico e facilitar a sua gestão e reconfiguração sempre que necessário. Parte dessa reconfiguração envolve a adoção de uma rede de voz/dados/vídeo robusta e flexível.

Para os profissionais que planejam a infraestrutura de TI, isso significa implantar redes que oferecem flexibilidade e alta velocidade para transmissão de dados, áudio e vídeo. Uma das soluções é a abordagem baseada em cabeamento por zona, que oferece suporte a uma ampla variedade de aplicações conectadas em rede usando uma infraestrutura em comum em edifícios comerciais. Seu layout em grid oferece eficiência operacional com a conexão de caixas de distribuição que melhoram a administração, minimizam o custo e o tempo de interrupção dos serviços, quando houver a necessidade de manutenção ou reconfiguração do espaços do escritório.

Uma rede definida por zonas fornece suporte a todos os tipos de dispositivos necessário para o funcionamento do escritório do futuro, incluindo Wi-Fi, sensores de temperatura e sistemas de automação predial, sistemas e sensores de iluminação inteligente, LANs com fio e áudio/vídeo de alta velocidade, e a adoção de aplicativos inteligentes que gerenciam todos estes sistemas será cada vez mais necessária. “Ao projetar o escritório do futuro é preciso implementar uma rede que seja tão flexível e reconfigurável quanto a mobília e que possa oferecer suporte a qualquer serviço de TI atual, além de suportar necessidades futuras”, avalia Elayne, da CommScope.

Com informações: Dino