CEOs excluem contas em redes sociais para dificultarem ataques de hackers
Os ataques cibernéticos são um dos principais riscos para empresas. Com essa perspectiva de serem vítimas de hackers e outros crimes cibernéticos, para a maioria dos CEOs, essas ameaças representam um dos pontos mais preocupantes, de acordo com um novo relatório sobre as opiniões das diretorias
Para 1.600 CEOs de todo o mundo, segundo uma pesquisa da PwC, os ataques cibernéticos se tornaram a mais temida ameaça para grandes organizações – e que muitos adotaram ações em torno do uso pessoal de tecnologia para ajudar na proteção contra hackers.
Um total de 80% dos pesquisados listou as ameaças cibernéticas como o maior risco para seus negócios, o item que mais preocupa CEOs, ficando à frente da velocidade das mudanças tecnológicas (75%) e das habilidades (79%).
Segundo a 23ª pesquisa anual do CEO, que segue a última edição do Relatório Global de Riscos do Fórum Econômico Mundial para 2020, listou também os ciberataques e roubos de dados como dois dos principais riscos para a sociedade, atrás apenas das mudanças climáticas e dos desastres ambientais na classificação.
O cibercrime tem demonstrado cada vez mais o tamanho do dano que pode causar até mesmo às maiores e mais conceituadas organizações. Isso envolve desde hackers roubando informações pessoais e detalhes de cartão de crédito até bloqueios de redes inteiras por semanas com ransomware.
“Está claro que o crime cibernético continua a crescer como um problema para os CEOs de todo o mundo, o que significa que, para muitos, a ameaça às suas margens, suas marcas e até sua existência contínua de ataques cibernéticos não são mais um risco abstrato que pode ser ignorado”, disse Richard Horne, presidente de segurança cibernética da PwC.
“Os criminosos estão se tornando mais hábeis em monetizar suas violações, com um forte aumento nos ataques de ransomware no ano passado. Eles podem ter um impacto devastador nas organizações que atingiram, como visto em muitos casos de alto nível”, completou Horne.
A cúpula diretiva em si não é imune ao cibercrime, já que os criminosos têm como alvo executivos – e o relatório descobriu que quase metade dos CEOs está tomando medidas para se tornar menos vulnerável a ciberataques.