Arcebispo Metropolitano de Pouso Alegre, Dom Majella, nomeia novos cônegos e ecônomos

Da esquerda para a direita, padre Cláudio Antônio Braz e padre José Setembrino de Melo, nomeados novos cônegos

Em comunicado oficial na última quinta-feira, 8, dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R., arcebispo metropolitano de Pouso Alegre, nomeou padres do clero arquidiocesano como membros do cabido e para funções administrativas na cúria.

O comunicado do arcebispo foi apresentado nas mídias sociais pela chancelaria. O texto, assinado pelo padre Jésus Andrade Guimarães, chanceler do arcebispado, traz a nomeação de novos cônegos e ecônomos.

Novos cônegos

Para o cabido metropolitano, o arcebispo nomeou como cônegos os padres Cláudio Antônio Braz e José Setembrino de Melo. A nomeação foi feita no dia 7 de novembro, quando os cônegos e dom Majella se reuniram na catedral metropolitana para seu encontro anual de orações pelos padres e fiéis falecidos. A posse dos novos cônegos será no dia 23 de fevereiro de 2023, às 19h, na catedral do Senhor Bom Jesus, em Pouso Alegre. Os novos cônegos ocupam os lugares vagos, com o falecimento dos monsenhores José Carneiro Pinto (no dia 21 de julho de 2022) e João Aparecido de Faria (no dia 13 de setembro de 2022).

Padre Cláudio Antônio Braz é, atualmente, pároco da paróquia Santa Isabel, em Piranguinho (MG). É natural de Itapira (SP). Possui 49 anos. Foi ordenado presbítero no dia 17 de setembro de 2004, em Santa Rita do Sapucaí (MG). Seu lema de ordenação é “Se com ele sofremos com ele reinaremos” (2Tm 2, 12). Como padre, já trabalhou nas paróquias: São José, em Paraisópolis (MG); São Caetano, em Brazópolis (MG); Santa Cruz, em Munhoz (MG); São Francisco de Paula, em Ouro Fino (MG); São Sebastião, em Andradas (MG); Nossa Senhora de Lourdes, em Maria da Fé (MG); Santo Antônio, em Jacutinga (MG), e São Francisco de Paula, em Poço Fundo (MG).

Padre José Setembrino de Melo é, atualmente, pároco da paróquia Imaculada Conceição, em Camanducaia (MG). É natural de Ipuiúna (MG). Possui 62 anos. Foi ordenado presbítero no dia 28 de janeiro 1989, em sua terra natal. Seu lema de ordenação é “Para mim o viver é Cristo” (Fl 1, 21). Como padre, já exerceu várias atividades. No seminário arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora, foi promotor vocacional, professor, diretor espiritual e membro da equipe de formação. Foi vigário nas paróquias São José Operário, em Itajubá (MG), Santa Isabel, em Piranguinho, e Sagrada Família, em Itajubá. Foi o 1º pároco da paróquia São Benedito, em Itajubá. Também foi pároco das paróquias Santa Rita de Cássia, em Santa Rita do Sapucaí, e São José, em Paraisópolis. Foi vigário das paróquias Nossa Senhora do Carmo, em Cambuí (MG), e Santa Rita de Cássia, em Extrema (MG). Nas paróquias São Francisco de Paula e Nossa Senhora de Fátima, em Ouro Fino, e Nossa Senhora do Carmo, em Borda da Mata (MG), foi pároco e reitor. Foi vigário em Borda da Mata e Estiva (MG), paróquia Nossa Senhora Aparecida.

Cabido Metropolitano

O cabido é formado por um grupo de sacerdotes denominados cônegos, o qual é designado pelo arcebispo e desempenha funções especiais. A palavra “cabido” vem de capítulo, que significa grupo, colégio, assembleia, reunião de membros de um segmento da Igreja.

Entre as atribuições do cabido, está a missão de realizar funções litúrgicas solenes na igreja catedral, conforme previsto no cânone 503 do Código de Direito Canônico. Para o exercício dessas funções, os membros do cabido possuem lugares determinados com seu nome na igreja catedral, próximos à sede (cadeira) episcopal, e utilizam vestes próprias, segundo seu estatuto.

É reservada à Santa Sé a ereção de um cabido. Ao longo da história da Igreja, o cabido adquiriu funções como rezar a Liturgia das Horas com o bispo na igreja catedral e ajudá-lo nas decisões mais importantes no pastoreio de uma diocese.

O papa São Pio X, em 7 de agosto de 1905, criou o cabido diocesano de Pouso Alegre, composto por dez capitulares (membros), dois deles com funções especiais de coordenação e secretariado (arcediago e arcipreste, respectivamente).

O cabido foi instalado na catedral do Bom Jesus, em 18 de janeiro de 1906. Em 14 de abril de 1962, ele foi elevado à dignidade de cabido metropolitano pela bula Qui tamquam Petrus, do papa São João XXIII.

Os atuais cônegos da arquidiocese são: Wilson Mário de Morais (arcediago), Sebastião Camilo de Almeida (arcipreste e secretário), Mauro Morais, Vonilton Augusto Ferreira, Braz Tenório Rocha, José Donizete Moreira, Benedito Ramon Pinto Ferreira e Simão Cirineo Ferreira.

Na arquidiocese de Pouso Alegre, o cabido se reúne para atividades litúrgicas e espirituais. Segundo o estatuto desse colégio, os cônegos devem se reunir para funções religiosas na catedral do Bom Jesus em três momentos durante o ano: na Quinta-feira Santa, na festa da Dedicação da catedral (03 de agosto) e na segunda-feira após o dia de Finados. Nessa reunião anual, os cônegos e dom Majella rezam as Vésperas pelos fiéis falecidos, especialmente os padres e bispos da arquidiocese, na cripta da catedral (local onde estão sepultados os bispos e arcebispos que trabalharam na arquidiocese de Pouso Alegre).

Novos ecônomos

Para a função de ecônomos, dom Majella nomeou os padres Elton Cândido Ribeiro e Luciano Aparecido Pereira. A nomeação já havia sido divulgada pelo arcebispo no último 5 de dezembro, quando ocorreu a última reunião da Conselho Administrativo Arquidiocesano. Padre Elton se tornou, a partir da última quinta-feira, 8 de dezembro, novo ecônomo e moderador da cúria. Padre Luciano é o novo vice-ecônomo. Padre Omar Aparecido Siqueira encerrou suas atividades como ecônomo, função que exerceu desde 23 de fevereiro de 2011. Em seu comunicado, dom Majella agradeceu ao padre Omar e destacou que o ex-ecônomo realizou seu ofício com todo empenho e comprometimento, num labor incansável e auxílio a contento das necessidades da arquidiocese e das leis vigentes.

Da esquerda para a direita, padre Elton Cândido Ribeiro (novo ecônomo e moderador da cúria),
padre Luciano Aparecido Pereira (vice-ecônomo) e padre Omar Aparecido Siqueira (ex-ecônomo)
Dom Majella e cônegos rezam a Liturgia das Horas na cripta da catedral, no dia 8 de novembro de 2021
Dom Majella e cônegos fazem memória de padres e bispos falecidos da arquidiocese,
no dia 8 de novembro de 2021, na cripta da catedral do Senhor Bom Jesus

 

Com informações de padre Thiago de Oliveira Raymundo/Imagens: seminarista Márcio Aurélio Júnior,
Arquivo Pascom, Allyson Paiva e Pascom Catedral do Bom Jesus