Cerca de 25 bandidos do novo cangaço foram mortos em confronto com PM e PRF de Varginha na maior operação contra quadrilhas

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Uma violenta troca de tiros em um sítio na zona rural de Varginha terminou com vários suspeitos de integrar uma quadrilha do novo cangaço mortos neste domingo, 31, de posse de armamentos de guerra. Segundo as primeiras informações, a Polícia Rodoviária Federal foi a responsável por identificar a quadrilha e pedir o apoio da Policia Militar de Varginha. O confronto teve início após ação conjunta da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar.

Fortemente armados os bandidos reagiram à chegada dos policiais. Cerca de 25 bandidos morreram no confronto e mais um grande número de feridos foram levados para UPAs e hospitais da região de Varginha. De acordo com informações do setor de inteligência da polícia, os suspeitos se preparavam para atacar bancos na região entre domingo e segunda-feira, 1º de novembro. Nos imóveis usados pelo grupo, foram recolhidos armamento de guerra como fuzis, armas ponto 50, metralhadoras capazes de derrubar até helicópteros, explosivos, munições de múltiplos calibres e coletes balísticos.

A Polícia Rodoviária Federal informou que os confrontos ocorreram em duas diferentes abordagens. Na primeira, os suspeitos atacaram as equipes da PRF e da PM; 18 criminosos morreram no local. Na segunda abordatem, em outro síto, foi encontrada outra parte da quadrilha, após intensa troca de tiros outros sete suspeitos morreram. Além de todo o armamento foram encontrados também dez carros roubados.

No caso de Minas Gerais, várias cidades já foram vítimas desse tipo de quadrilha que agem aterrorizando a população e, muitas vezes, fazendo reféns funcionários de bancos e ameaçando familiares dos bancários. Treinados para a prática de grandes roubos, com prévia vigilância das vítimas, preparação de rotas de fuga, os criminosos chegam às cidades antecipada e discretamente para agir, se necessario, com  extrema violência.

Segundo a capitã Layla Brunella, porta voz da Polícia Militar, a quadrilha de roubos a banco era composta por dezenas de criminosos. A informação é que tratou-se da maior operação contra o crime organizado na história de Minas.